quinta-feira, 28 de setembro de 2017

MÓDULO Nº 10 – Textos Épicos e Épico-líricos
Competências visadas
Competências transversais
De Comunicação: componentes linguística, discursiva/textual, sociolinguística, estratégica Estratégica: estratégias de leitura e de escuta adequadas ao tipo de texto e à finalidade; operações de planificação, execução e avaliação de textos orais e escritos; pesquisa em vários suportes; mobilização de saberes adquiridos e recurso a instrumentos de análise já utilizados; elaboração de ficheiros; utilização das TIC Formação para a cidadania: apresentação e defesa de opiniões; reconhecimento do processo dialéctico na transmissão dos valores da herança cultural; aquisição de saberes integrados e desenvolvimento do espírito de iniciativa e de hábitos de organização e autonomia.
Competências nucleares
Conteúdos
Leitura
Leitura literária
Textos informativos diversos
Os Lusíadas, de Luís de Camões e Mensagem, de Fernando Pessoa
Compreensão Oral

Documentários
Excertos de filmes
Registos áudio e audiovisual
Expressão Oral
Exposição oral
Expressão Escrita
Textos de reflexão
Funcionamento da Língua
Previsível
Texto
Tipologia textual
Potencial
Consolidação dos conteúdos dos módulos anteriores
Objetivos de Aprendizagem
Distinguir a matriz discursiva de vários tipos de texto
Adequar o discurso à situação comunicativa
Distinguir factos de sentimentos e opiniões
Reconhecer a dimensão estética da língua
Contactar com autores do património cultural português
Programar a produção da escrita e da oralidade observando as fases de planificação, execução, avaliação
Produzir textos de diferentes matrizes discursivas
Reflectir sobre o funcionamento da língua
Interagir com o universo da epopeia portuguesa
Verificar a relação intertextual, através do confronto de universos de referência épica



Exemplo de um herói lendário: O Lidador

         Segundo a lenda popular, no dia em que comemorava 91 anos, Gonçalo Mendes estava na frente de uma batalha contra os muçulmanos em Beja, que estava a correr mal para o lado português. De repente, ganhou renovado vigor e, juntando um grupo de combatentes, atacou o inimigo. Este, ao ver um soldado envelhecido atacar com a força de um jovem, julgaram-se perante um ato mágico, o que lhes diminuiu o moral. Assim, um dos maiores líderes muçulmanos decidiu enfrentar Gonçalo Mendes, na esperança de reconquistar o moral das suas tropas. Apesar de gravemente ferido, Gonçalo Mendes conseguiu derrotar o seu adversário, com efeitos demolidores, pois o exército muçulmano, sem líder, desorganizou-se, pelo que as tropas portuguesas conseguiram ganhar a batalha.
         Finda a batalha, Gonçalo Mendes terá sucumbido aos ferimentos.

(adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Gon%C3%A7alo_Mendes_da_Maia)              



Mensagem, Fernando Pessoa



           Mensagem é um livro do poeta português Fernando Pessoa. Composto por 44 poemas, foi chamado pelo poeta de "livro pequeno de poemas". Publicado em 1934 pela Parceria António Maria Pereira, o livro foi contemplado no mesmo ano com o Prémio Antero de Quental, na categoria de «poema ou poesia solta», do Secretariado Nacional de Informação, dirigido por António Ferro, o jovem editor da Orpheu, revista trimestral de literatura, de que saíram dois números em 1915.

          Publicada apenas um ano antes da morte do autor, a obra trata do glorioso passado de Portugal e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se "regenerar", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação. O poema mais famoso do livro é “Mar Português”.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mensagem_(livro)      


                  



Estrutura de Mensagem

Benedictius dominus Deus / Noster qui dedit nobis signum”
(Bendito o senhor nosso Deus que nos deu o sinal)




1ª Parte
Brasão
Bellum sine bello (A guerra sem guerra)
Fundação
.Nascimento
.Heróis Lendários e históricos
I.                    Os Campos
Primeiro: “O dos Castelos”
Segundo: “O das Quinas”
II.                  Os Castelos
Primeiro: “Ulisses”
Segundo: “Viriato”
Terceiro: “O Conde D. Henrique
Quarto: “D. Tareja”
Quinto: “D Afonso Henriques”
Sexto: “D. Dinis”
Sétimo (I): “D. João, o Primeiro”
Sétimo (II): “D. Filipa de Lencastre”
III.                As Quinas
“D. Duarte, rei de Portugal”
D. Fernando, Infante de Portugal”
D. Pedro, regente de Portugal”
D. João, Infante de Portugal”
D. Sebastião, rei de Portugal”
IV.                A Coroa
“Nun´Álvares Pereira”
V.                  O Timbre
“A Cabeça do Grifo: O Infante D. Henrique”
“Uma Asa do Grifo: D. João, o Segundo”
“Outra Asa do Grifo: Afonso de Albuquerque”
2ª Parte
Mar Português
Possessio maris
(A posse do mar)
VIDA / APOGEU
.Ânsia do desconhecido
.Domínio dos mares
I. “O Infante”
II. “Horizonte”
III. “Padrão”
IV. “O Mostrengo”
V. “Epitáfio de Bartolomeu Dias”             
VI. “Os Colombos”
VII. “Ocidente”
VIII. “Fernão de Magalhães”
IX. “Ascensão de Vasco da Gama”
X. “Mar Português”
XI. “A última nau”
XII. “Prece”
3ª Parte
O Encoberto
Pax in excelsis
(Paz no Céu)
MORTE / RESSURREIÇÃO
.Estagnação
.Sebastianismo
.Iminência da concretização do Quinto Império

I. Os Símbolos
Primeiro: “D. Sebastião”
Segundo: “O Quinto Império”
Terceiro: “O desejado”
Quarto: “As Ilhas Afortunadas”
Quinto: “O Encoberto”
II. Os Avisos
Primeiro: “O Bandarra”
Segundo: “António Vieira”
Terceiro: “(Screvo meu livro à beira-mágoa)”
III. Os Tempos
Primeiro: “Noite”
Segundo: “Tormenta”
Terceiro: “Calma”
Quarto: “Antemanhã”
Quinto: “Nevoeiro”



O DOS CASTELOS

A Europa jaz, posta nos cotovelos:
De Oriente a Ocidente jaz, fitando,
E toldam-lhe românticos cabelos
Olhos gregos, lembrando.
                                                           
O cotovelo esquerdo é recuado;
O direito é em ângulo disposto.
Aquele diz Itália onde é pousado;
Este diz Inglaterra onde, afastado,
A mão sustenta, em que se apoia o rosto.

Fita, com olhar esfíngico e fatal,
O Ocidente, futuro do passado.

O rosto com que fita é Portugal.

Fernando Pessoa, Mensagem




O poema está construído com base numa personificação da Europa, como se se tratasse de um grupo humano. Este recurso expressivo permite uma aproximação entre realidade (geografia) e o mito que deu origem à designação do continente.

Este é o primeiro poema da primeira parte de Mensagem, intitulada “Brasão”, revelando de imediato que a obra valoriza Portugal no contexto da Europa e que se pretende veicular a mensagem de que o povo português será o criador de um novo mundo.





   ULISSES

O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo —
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.

Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.

Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá-la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.

Fernando Pessoa, Mensagem







Dinis I de Portugal


            D.Dinis I, O Lavrador ou O Poeta, nasceu em Lisboa, no dia 9 de outubro de 1261, e faleceu em Santarém, a 7 de janeiro de 1325. Foi Rei de Portugal e do Algarve de 1279 até sua morte. Era o filho mais velho do rei Afonso III da sua segunda esposa Beatriz de Castela.
            Em 1282, desposou Isabel de Aragão, que ficaria conhecida como Rainha Santa. Ao longo de 46 anos de reinado, foi um dos principais responsáveis pela criação da identidade nacional e o alvor da consciência de Portugal. Instituiu a língua portuguesa como língua oficial da corte, criou a primeira Universidade portuguesa, entre outras iniciativas.
            Foi um grande amante das artes e letras, tendo sido um famoso trovador. Cultivou as Cantigas de Amigo, de Amor e a sátira, contribuindo para o desenvolvimento da poesia trovadoresca na Península Ibérica. Pensa-se ter sido o primeiro monarca português verdadeiramente alfabetizado, tendo assinado sempre com o nome completo.

            Adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinis_I_de_Portugal


Pinhal de Leiria
 
Pinhal do Rei, Pinhal d'El-Rei, Mata Nacional de Leiria, ou Pinhal de Leiria tem uma área de 11.080 ha, abrangendo as freguesias da Marinha Grande e de Vieira de Leiria, estando assim inserido única e totalmente no concelho da Marinha Grande. Em Portugal, o pinhal de Leiria marcou o início da plantação intensiva de monocultura do pinheiro bravo.


D.Dinis

Na noite escreve um seu Cantar de amigo
O plantador de naus a haver,
E ouve um silêncio múrmuro consigo:
É o rumor dos pinhais que, como um trigo
De Império, ondulam sem se poder ver.
                                                     
Arroio, esse cantar, jovem e puro,
Busca o oceano por achar;        
E a fala dos pinhais, marulho obscuro
É o som presente desse mar futuro,
É a voz da terra ansiando pelo mar.

In Mensagem, Fernando Pessoa.



Ficha de trabalho



1-      Justifica os cognomes do rei D.Dinis – o Trovador e o Lavrador.



               D. Dinis é conhecido como o Rei Trovador, porque cultivou as artes (foi um dos principais poetas trovadorescos, sendo amplamente conhecido pelas suas cantigas de amigo (Ex: “Ai flores, ai flores do verde pino”) e de amor (“Proençaes soem mui bem trobar”); Rei Lavrador, que fomentou o desenvolvimento da agricultura (distribuiu terras, promoveu a agricultura; mandou plantar o Pinhal de Leiria, cuja madeira foi utilizada na construção de embarcações para a empresa ultramarina).



2-      Completa as afirmações, de acordo com i sentido global do poema.



               .No poema, são apresentadas as duas facetas do rei D.Dinis: a de poeta/trovador e a de lavrador.

               .A metáfora “O plantador de naus a haver” acentua a ação de D.Dinis, que mandou plantar os Pinhais que forneceriam a madeira para construir as naus utilizadas na expansão ultramarina) e dá origem a outras metáforas (vv. 8-9.

               .A comparação presente em “É o rumor dos pinhais que, como um trigo / De Império, ondulam sem se poder ver”. (vv. 4–5) intensifica a prosperidade e a abundância que advirão do alargamento do território e da construção do império.

               .O poema surge estruturado com base na articulação de dois campos lexicais: o campo lexical de terra “plantador”, pinhais”, “trigo”, “terra” e o campo lexical de mar: “naus”, “oceano”, “marulho” e “mar”.

Proposta de atividade do manual Encontros 12º, Porto Editora



Valor simbólico dos heróis da Mensagem

               Os heróis da galeria da Mensagem funcionam, com efeito, como símbolos. O assunto da Mensagem não são os portugueses ou eventos concretos, mas a essência de Portugal e a sua missão por cumprir.
               Dom Dinis surge como “plantador de naus a haver”; é também instrumento durma vontade transcendente, prepara de longe o império, ouve, de noite, enquanto escreve um cantar, o “rumor dos pinhais que, como um trigo, / De império ondulam de longe sem se poder ver”.

Investigador já tinha alertado para perigo no Pinhal de Leiria: falta de limpeza, manutenção e policiamento

Pinhal de Leiria (depois do incêndio de 15 de outubro de 2017)

Há cerca de dois meses, um perito já tinha alertado para a falta de limpeza e manutenção do Pinhal de Leiria. O aviso concretizou-se esta segunda-feira com 80% da área consumida.
O Pinhal de Leiria está sujeito a que aconteça um cataclismo enorme por falta de limpeza e de tratamento, que poderá provocar um incêndio que irá destruir a maior parte do Pinhal de Leiria“. O aviso foi feito há pouco mais de dois meses por Gabriel Roldão, que estuda aquele pinhal há mais de 40 anos, numa entrevista à agência Lusa. O cenário confirmou-se esta segunda-feira: 80% do pinhal foi consumido pelas chamas.
Na altura, o investigador de 81 anos já alertava para a falta de limpeza, de manutenção e de tratamento da Mata Nacional de Leiria, que ocupa dois terços do concelho da Marinha Grande. Roldão insistia que tal desleixo podia potenciar a deflagração de incêndios e levar à devastação de grande parte do pinhal.
A manutenção, a limpeza, o tratamento das árvores, a iluminação, nada disso se faz. Os 152 quilómetros de estradas que existem [na mata], não se faz a manutenção. Extinguiram os guardas florestais e agora ninguém faz o policiamento. Quem quer entra de carro, de jipe, destrói e não tem problema rigorosamente nenhum”, criticava o investigador.
Segundo Gabriel Roldão, o ordenamento da mata estava também a ser “pervertido” em termos de exploração, que estava a “prejudicar” a mata em termos de segurança, de crescimento e de desenvolvimento.
Também pelo facto de a administração florestal não cuidar da exploração do pinhal, de acordo com as normas que eram antigamente adotadas, acontecerá que, não tardará muito, se houver um incêndio, o Pinhal de Leiria se vá extinguindo pouco a pouco”.
O cenário veio a verificar-se esta segunda-feira, com o anúncio de que 9 mil hectares de mata (cerca de 80% de todo o pinhal) tinham sido consumidos pelas chamas.


Fonte: http://observador.pt/2017/10/16/investigador-ja-tinha-alertado-para-perigo-no-pinhal-de-leiria-falta-de-limpeza-manutencao-e-policiamento/



A Natureza


A natureza é considerada o "mundo natural" ou "universo físico". O termo "natureza" faz referência aos fenómenos do mundo físico, e também à vida em geral, nomeadamente os animais selvagens, bem como às rochas, bosques, praias, e a todas as coisas que não tenham sido alteradas pelo ser humano. Geralmente, não inclui os objetos.
            Há uma história dos seres humanos e animais. Os seres humanos são originalmente naturais, mas os animais também são. A mãe natureza está presente em todos os lugares do planeta Terra, pois é algo que abrange “todo o Universo”.
            A Fauna é o termo coletivo para a vida animal de uma determinada região ou de um período de tempo. O termo correspondente para plantas é flora.
Podemos concluir que a Natureza é muito importante para nós, como seres humanos, porque tem água, animais, plantas e frutos, pelo que devemos preservá-la, uma vez que é essencial para a vida e equilíbrio da Humanidade.

Infante Dom Henrique de Avis


O Infante Dom Henrique de Avis, 1.º duque de Viseu e 1.º senhor da Covilhã, nasceu em Porto, no dia 4 de março de 1394 e faleceu em Sagres, no dia 13 de novembro de 1460. Foi um infante português e a mais importante figura do início da era das descobertas, popularmente conhecido como Infante de Sagres ou O Navegador. Os seus restos mortais encontram-se sepultados no Mosteiro da Batalha.
Pouco se sabe sobre a vida do infante até aos seus catorze anos. Tanto ele como os seus irmãos (a chamada Ínclita Geração) tiveram como aio um cavaleiro da Ordem de Avis.
Em 1414, convenceu seu pai a montar a campanha para a conquista de Ceuta, na costa norte-africana junto ao estreito de Gibraltar. A cidade foi conquistada em Agosto de 1415, assegurando ao reino de Portugal o controlo das rotas marítimas de comércio entre o Atlântico e o Levante. Na ocasião foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Senhor da Covilhã e duque de Viseu.
A 18 de Fevereiro de 1416, foi encarregado do governo de Ceuta. Cabia-lhe organizar, no reino, a manutenção daquela praça-forte em Marrocos.
Em 1427, os seus navegadores descobriram as primeiras ilhas dos Açores (possivelmente Gonçalo Velho). Também estas ilhas desabitadas foram depois povoadas pelos portugueses.
Até à época do Infante D. Henrique, o cabo Bojador era para os europeus o ponto conhecido mais meridional na costa de África. Gil Eanes, que comandou uma das expedições, foi o primeiro a ultrapassá-lo (1434), eliminando os medos então vigentes quanto ao desconhecido que para lá do cabo se encontraria.

Adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique,_Duque_de_Viseu





O INFANTE

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma.

E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.              

Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!

Mensagem. Fernando Pessoa. Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1934 (Lisboa: Ática, 10ª ed. 1972).


Tópicos de análise:

·        O Infante D. Henrique é apresentado como agente da vontade divina (figura escolhida e “sagrada” por Deus para desvendar o mundo), símbolo da identidade nacional.

·        Divisão do texto em partes:

       Primeira parte - apresentação de forma aforística, do assunto do poema: da vontade de Deus depende o sonho do homem e o nascimento da obra. Predestinação do Infante e dos Portugueses.

Segundo parte - desenvolvimento do aforismo inicial: seguindo a vontade de Deus o infante D. Henrique realizou uma missão transcendente e a obra realizou-se.

Terceira parte - conclusão do poema, em que se glorifica o infante e, face ao desencanto presente (“O Império se desfez”), se indicia o aparecimento de um novo Império, seio do qual Portugal cumprirá a sua missão.

Nota: aforismo – sentença; máxima de vida.
            Ex. “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”


Halloween

 
                Dia das Bruxas (Halloween) é uma celebração observada em vários países, principalmente no mundo anglófono, em 31 de outubro, véspera da festa cristã ocidental do Dia de Todos os Santos.
                A origem do Halloween traz às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcas das diferenças em relação às atuais abóboras ou da muita famosa frase "doces ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o Halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão").
                A origem pagã do "dia das bruxas" tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos e à deusa YuuByeol (símbolo antigo da perfeição celta). A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 a.C.) acabou unindo a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo.
                Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades.
Origem católica

Dia de Todos os Santos





                Festa ou solenidade do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. Esta festa é celebrada pelos crentes de muitas das igrejas da religião cristã.
                Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III mudou a data para 1 de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente.

Pão por Deus

 
                Portugal no dia 1 de Novembro, Dia de Todos-os-Santos as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos bandos para pedir o Pão-por-Deus (ou o bolinho) de porta em porta. O dia de pão-por-deus, ou dia de todos os fieis defuntos, era o dia em que se repartia muito pão cozido pelos pobres.
            As crianças quando pedem o pão-por-deus recitam versos e recebem como oferenda: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, tremoços amêndoas, ou castanhas que colocam dentro dos seus sacos de pano, de retalhos ou de borlas. Em algumas povoações da zona centro e estremadura chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’ ou ‘Dia do Bolinho’. Os bolinhos típicos são especialmente confecionados para este dia, sendo à base de farinha e erva doce com mel (noutros locais leva batata doce e abóbora) e frutos secos como passas e nozes.

São vários os versos para pedir o pão-por-deus:assim se diz

Ó tia, dá Pão-por-Deus?
Se o não tem Dê-lho Deus!]
Ou então:
Pão por Deus,
Fiel de Deus,
Bolinho no saco,
Andai com Deus.

Como não é muito aceitável rejeitar o bolinho às crianças, as desculpas eram criativas:

Olha foram-me os ratos ao pote e não me deixaram farelo nem farelote

A quem lhes recusa o pão-por-deus roga-se uma praga em verso ou deixa-se uma ameaça enquanto se fugia em grupo e entre risos

senão leva com a caneca no focinho!

O termo caneca podia ser substituído por tranca ou cavaca (um pedaço de lenha)

Dae pão-por-deus
 Que vos deu deus
 P'ra repartir
 C'os fieis de deus
 Pelos defuntos
    De vo'meces...              
    Quando o peditório é infructuoso:
    Tranca me dáes
    fujo p'rá rua
    E seja tudo
    P'l'amor de deus
 


  HORIZONTE

Ó mar anterior a nós, teus medos
Tinham coral e praias e arvoredos.
Desvendadas a noite e a cerração,
As tormentas passadas e o mistério,
Abria em flor o Longe, e o Sul sidério
Esplendia sobre as naus da iniciação.
                                        
Linha severa da longínqua costa —
Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta
Em árvores onde o Longe nada tinha;
Mais perto, abre-se a terra em sons e cores:
E, no desembarcar, há aves, flores,
Onde era só, de longe a abstrata linha.

O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esperança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte —
Os beijos merecidos da Verdade.


Atenta, agora, no poema “Horizonte”.

Interpreta o sentido do título, tendo em conta o sentido global do poema?
-Título que remete para o distante e para o contacto com terras longínquas e desconhecidas.
Indica o assunto de cada estrofe do poema?
-Primeira estrofe: perspectivação do mar como caminho/viagem.
-Segundo estrofe: descrição do novo mundo, que se descobre, após a viagem.
-Terceira estrofe: reflexão sobre o valor simbólico da descoberta (“Verdade”/conhecimento).
 Fundamenta o valor expressivo da gradação presente nos versos 8 a 11?
-Gradação  presente em “se aproxima”,





O Mostrengo

 

O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
A roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-Rei D. João Segundo!»

«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso.
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-Rei D. João Segundo!»

Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!»

Fernando Pessoa, Mensagem, 1934


Mostrengo – mantém uma atitude assustadora, agressiva e intimidadora; símbolo do desconhecido, do oculto e dos perigos do mar.


Homem do leme – inicialmente, ao deparar-se com Mostrengo, demonstra medo; no final, ao responder às suas interpelações, revela determinação e coragem; símbolo do povo português, persistente e determinado, receoso perante o desconhecido, mas com sentido de missão.


Mar Português


Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa, Mensagem

Representação da época da expansão ultramarina; enfoque nos sacrifícios necessários para se conquistar o mar, na perspetiva das mulheres que ficam em terra e veem os maridos partir.


O Quinto Império




Triste de quem vive em casa,
Contente com o seu lar,
Sem que um sonho, no erguer de asa,
Faça até mais rubra a brasa
Da lareira a abandonar!

Triste de quem é feliz!
Vive porque a vida dura.
Nada na alma lhe diz
Mais que a lição da raiz —
Ter por vida a sepultura.

Eras sobre eras se somem
No tempo que em eras vem.
Ser descontente é ser homem.
Que as forças cegas se domem
Pela visão que a alma tem!

E assim, passados os quatro
Tempos do ser que sonhou,
A terra será teatro
Do dia claro, que no atro
Da erma noite começou.

Grécia, Roma, Cristandade,
Europa — os quatro se vão
Para onde vai toda idade.
Quem vem viver a verdade
Que morreu D. Sebastião?

Fernando Pessoa, Mensagem

A importância do sonho na vida do Homem.
Segunda estrofe: tristes dos que se acomodam à vida, esperando apenas "a sepultura".
Terceira estrofe: As eras sucedem-se e ao Homem compete utilizar a capacidade de sonhar e de ser descontente.
A última estrofe, em jeito de conclusão, refere os quatro impérios e anuncia a esperança da construção do Quinto Império, que emergirá da "erma noite", que dará lugar ao claro dia.

D. Sebastião Rei de Portugal



Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.
                                      
Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?

Fernando Pessoa, Mensagem

Herói, histórico associado ao nascimento de Portugal / à fundação da nacionalidade (último poema da parte "Quinas") - cf. título ("D.Sebastião, Rei de Portugal").
Caracterizado como "louco" - por ter procurado a glória na batalha de Alcácer Quibir, apesar dos riscos inerentes à expedição ("grandeza /Qual a Sorte a não dá") e por ter desejado superar a condição humana.

Herói que se transformou num mito renascido.




   Nevoeiro



Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer —
Brilho sem luz e sem arder
Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a hora!                          
                                 Valete, Fratres.

Fernando Pessoa, Mensagem
 
Nação portuguesa como estando em crise política crise de valores crise de identidade.
Sebastianismo presente no título e no, que remetem para o mito do regresso de D.Sabastião; no sentimento de crise e desânimo geral que perpassa o poema e que leva a que o sejeito poético se apoie no mito sebastianista; na espressão do desejo da chegada de um salvador.



D. Sebastião

 
            D. Sebastião nasceu em Lisboa, no dia 20 de janeiro de 1554 e faleceu em Alcácer-Quibir, no dia 4 de agosto de 1578. Era apelidado de "o Desejado" e "o Adormecido". Foi o Rei de Portugal e Algarves de 1557 até à sua morte. Era filho de João Manuel, Príncipe de Portugal, e Joana da Áustria. D. Sebastião ascendeu ao trono aos três anos, após a morte de seu avô o rei João III Como era uma criança, o reino foi liderado primeiro pela sua avó, a rainha Catarina da Áustria e depois pelo tio-avô, o cardeal Henrique de Portugal.
            D. Sebastião assumiu o governo aos catorze anos de idade, em 1568, manifestando grande fervor religioso e militar. Solicitado a cessar as ameaças às costas portuguesas e motivado a reviver as glórias da chamada Reconquista, decidiu montar um esforço militar em Marrocos, planeando uma cruzada, após Mulei Mohammed ter solicitado a sua ajuda para recuperar o trono. A derrota na Batalha de Alcácer-Quibir, em 1578, levou ao desaparecimento de D. Sebastião em combate e da nata da nobreza, iniciando a crise dinástica de 1580 que levou à perda da independência de Portugal para a Espanha e ao nascimento do mito do Sebastianismo.

Em Síntese...




Mensagem

.Foi o único livro publicado em vida de Fernando Pessoa, no ano de 1934.
.Reúne um conjunto de poemas escritos entre 1913 e 1934.
.É uma colectânea de poesias épico-líricas, onde paira um sopro de patriotismo e um misto de tristeza e de esperança.
.É uma obra mítica e simbólica.
.Cada uma das suas partes inicia-se com uma expressão latina e com um título a sugerir diferentes momentos da vida da Pátria.
.Evidencia um conjunto de heróis relacionados com importantes factos da História nacional.
.Apresenta heróis predestinados e consagrados por Deus.
.Defende valores morais como a coragem, a justiça, a fidelidade e a honestidade.
.Anuncia a construção de um império civilizacional, cultural e universal, "O Quinto Império".

.Convida à reflexão e à ação. 

Adaptado de Interações, 12º ano, Fátima Azoia e Fátima Santos, Texto Ediores  



Camões – século XVI

Renascimento, Humanismo e Classicismo


Leonardo da Vinci

Leonardo da Vinci


O Renascimento é um movimento cultural que se desenvolve em Itália desde finais do século XIV e que se estende até cerca de meados do século XVI, mas que nos outros países europeus se manifesta bem mais tardiamente.
Em Portugal e na Espanha, por exemplo, só desde o último quartel do século XV é que se encontram manifestações culturais que anunciam o Renascimento e só na terceira década do século XVI se constitui como um movimento de renovação das artes e das letras, do pensamento, das ciências e do ensino, originando profundas transformações sociais, políticas e económicas nos países da Europa. 

Nesta época, encontramos também o conceito de Humanismo que defende a ideia de antropocentrismo, ou seja, a crença de que o Homem é a medida de todas as coisas. O Humanismo é, pois, o fundamento cultural do Renascimento, consistindo no estudo das humanidades.

Associado ao Renascimento e ao Humanismo, surge o Classicismo, corrente literária que procurou inspiração nos grandes escritores da antiguidade Clássica greco-latina, nomeadamente em Horácio, Virgilio e Homero.


Luís Vaz de Camões

           Luís Vaz de Camões nasceu provavelmente em  1524  e faleceu em Lisboa, no dia 10 de junho de 1580. Foi um poeta nacional de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura lusófona e um dos grandes poetas da tradição ocidental.

Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de D. João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, autoexilou-se em África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. 
Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia  Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei D. Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades económicas.






Estrutura externa


Os Lusíadas dividem-se em dez cantos, cada um deles com um número variável de estâncias, num total de 1102. As estâncias são todas oitavas de decassílabos heróicos, segundo o esquema rimático “abababcc”, com rima cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos.


Estrutura Interna

Proposição: O poeta começa o seu poema, enunciando aquilo que se propõe fazer e indicando de forma sucinta o assunto da sua narrativa: cantar (celebrar) os navegadores que tornaram possível o império português no Oriente, os reis que promoveram a expansão da fé e do império, todos os que se tornam dignos de admiração pelos seus feitos heróicos.

Invocação: O poeta dirige-se às Tágides (ninfas do Tejo) a pedir inspiração, para executar, com grande estilo e grande eloquência, a obra que se propôs realizar; a grandiosidade do assunto implicava o auxílio das entidades protectoras dos artistas.

Dedicatória: O poeta dedica a sua obra ao rei D. Sebastião. As epopeias da Antiguidade Clássica não continham a Dedicatória. O facto de Camões a ter incluído no seu poema acentua a feição nacionalista do poema, embora tal facto também reflicta o estatuto do artista que, sendo intelectualmente superior, é dependente economicamente de um mecenas, de um protector, à semelhança do que acontecia em Itália e em França.

Narração: O poeta procura concretizar aquilo que se propôs fazer na Proposição


Planos de Obra Os Lusíadas

Plano da viagem: A viagem de Vasco da Gama representa a acção central do poema. Considerou a descoberta do caminho marítimo para a índia o acontecimento de maior relevância na História de Portugal.

Plano mitológico: O recurso aos deuses pagãos é uma forma de o poeta engrandecer os feitos dos Portugueses. Camões concebeu uma trama entre os deuses pagãos: Baco opõe-se à chegada dos Portugueses, enquanto Vénus, apoiada por Marte, os protege, porque os crê descendentes do seu filho Eneias.

Plano da História de Portugal: O objectivo de Camões era enaltecer “o peito ilustre lusitano” e não apenas um ou alguns dos seus representantes mais ilustres.


Plano do Poeta: Geralmente no final de cada canto, o poeta interrompe a narrativa para apresentar as suas reflexões sobre assuntos diversos, a propósito dos factos narrados.

O Maravilhoso, em Os Lusíadas

A obra tem várias referências à mitologia pagã, porque Camões foi beber inspiração à literatura da Antiguidade Clássica Greco-Latira.


 Júpiter: Pai dos Deuses, convoca o consílio e diz da sua decisão de facilitar que os fados se cumpram, ajudando os Portugueses. Desempenha a função de destinador, visto a ele competir, em última análise, tomar posição a favor ou contra os portugueses.



Baco: deus das paixões, dos vícios, do vinho, será o oponente dos portugueses. Teme que o seu prestígio no Oriente venha a ser substituído pelo dos Portugueses.



Vénus: deusa da beleza e dor amor, mãe lendária de Eneias, fundador do povo romano. É a principal adjuvante dos portugueses.



Marte: antigo apaixonado de Vénus, deus da guerra, profere um discurso decisivo em favor dos portugueses. Será após a sua intervenção que Júpiter tomará a decisão definitiva quanto à ajuda aos portugueses.






Os meus sonhos para o futuro


O sonho faz parte da natureza do ser humano e, como dizia o poeta, “sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança”.

Eu gostaria de ser feliz com a minha família e a minha namorada. Sonho com uma boa vida, com paz e tranquilidade, num espaço próximo da natureza. Queria ter uma mansão perfeita, perto da praia, onde pudesse passar férias com a minha família. Quero ver sempre o sorriso da minha namorada, desejo que ela nunca fique triste. Penso que seria bom viver ao lado de uma pessoa pura, com um bom coração, calma e com a mente aberta para aprender e para partilhar comigo os bons e os maus momentos.
Outro dos meus sonhos é viajar, ter um carro de Ferrari Testarossa e poder passear em Miami com o meu carro e com a minha única namorada. Gostaria de aprender kung fu (luta) e saber manejar armas, mas só para treinamento, no campo de tiro, pois desejo muito que exista a Paz no Mundo. Seria bom ser um humano perfeito que nunca envelhecesse, mas isso é uma utopia.
Em síntese, quando eu realizar os meus sonhos, eu vou ser muito feliz e tentar que a minha vida seja interessante e que contribua para a felicidade dos que me rodeiam.