terça-feira, 24 de novembro de 2015

Módulo nº2
  .Regulamento
  .Poesia Lírica Camoniana
  . Poesia do Século XX
                                                         Texto Lírico

O Texto Lírico é expressivo e apresenta musicalidade e ritmo. Normalmente, está escrito em verso e exprime emoções e sentimentos.

 Luís de Camões
Luís Vaz de Camões nasceu em Lisboa, em 1524,  e faleceu em Lisboa, 10 de junho de 1580. Foi um poeta de Portugal, considerado um das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.
 Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de D. João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, autoexilou-se em África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei D. Sebastião pelos serviço prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.
Logo após a sua morte a sua obra lírica foi reunida na coletânea Rimas, tendo deixado também três obras de teatro cómico. Enquanto viveu queixou-se várias vezes de alegadas injustiças que sofrera, e da escassa atenção que a sua obra recebia, mas pouco depois de falecer a sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura europeia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores e influenciando gerações de poetas em vários países. Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria e é uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje a sua fama está solidamente estabelecida e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A lenda da Moura Salúquia 

A lenda da Moura Salúquia está ligada à designação actual da cidade de Moura.
Segundo a lenda, a princesa Salúquia, filha de Abu-Hassan e governadora da cidade então chamada Al-Manijah, apaixonou-se por Bráfama, alcaide mouro de Aroche. Na véspera do matrimónio, Bráfama dirigiu-se com uma comitiva para Al-Manijah, a dez léguas de distância. Mas todo o território alentejano a norte e oeste tinha já sido conquistado pelos cristãos e a jornada revelava-se perigosa. Pedro Rodrigues, de conquistar a cidade de Moura. Estando ao corrente dos preparativos matrimoniais que aí se desenrolavam, os irmãos emboscaram-se num olival perto dos limites da povoação. Surpreendidos pela ação dos cavaleiros cristãos, a comitiva de Aroche foi facilmente derrotada
Entretanto, D. Afonso Henriques encarregara dois fidalgos, os irmãos Álvaro Rodrigues e lmente vencida, e Bráfama foi morto.
Disfarçando-se com as vestes dos representantes muçulmanos, os fidalgos cristãos dirigiram-se para a cidade. Salúquia estava no alto da torre do castelo, onde aguardava a chegada do seu noivo. Vendo aproximar-se um grupo de cavaleiros aparentemente islâmicos, a princesa julgou que se tratava da comitiva de Aroche, ao que ordenou que lhes franqueassem as portas da fortificação.
Mas mal transpuseram a muralha, os cristãos lançaram-se sobre os defensores da cidade, tomados de surpresa, e conquistaram o castelo. Salúquia apercebeu-se então do erro que tinha cometido e, ferida pela certeza da morte de Bráfama, tomou as chaves da cidade e precipitou-se da torre onde se encontrava.
Comovidos pela história de amor que os sobreviventes islâmicos lhes contaram, os irmãos Rodrigues teriam renomeado a cidade para Terra da Moura Salúquia. O tempo encarregar-se-ia de transformar esta designação para Terra da Moura, até que evoluíu para a actual forma de Moura.
A uma torre de taipa do Castelo de Moura ainda hoje se chama a Torre de Salúquia, e a um olival nas proximidades de Moura, aquele onde supostamente teriam sido emboscados Bráfama e a sua comitiva, o povo chama Bráfama de Aroche.

Nas armas da cidade figura, uma moura morta no chão, com uma torre em segundo plano, numa alusão à lenda da Moura Salúquia.


                                                             Moura, a minha cidade

Durante a ocupação romana da Península Ibérica, chamar-se-ia Arucci ou Nova Civitas Aruccitana. As invasões muçulmanas renomearam-na para Al-Manijah. A designação atual de Moura surge ligada à Lenda da Moura Salúquia. Foi conquistada pela primeira vez em 1166 pelos irmãos D. Pedro e D. Álvaro Rodrigues e perdida quase de seguida. Foi, ainda em 1166, conquistada por Geraldo O Sem-Pavor, tendo depois disso e até ao reinado de D. Dinis, sido perdida e reconquistada mais quatro vezes. Só foi definitivamente conquistada em 1295 no reinado de D. Dinis.
Recebeu foral de D. Dinis em 1295. D. Manuel I concedeu-lhe foral novo em 1512. Em 1554 recebeu o título de Notável Vila de Moura, das mãos de João III de Portugal.
Moura foi elevada a cidade por lei de 1 de Fevereiro de 1988. Atualmente, Moura pertence ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, e tem cerca de 8 000 habitantes.




Autorretrato

Os meus olhos são castanhos, meço 1,72, o meu corpo é magro, mas tenho força. O meu nariz é pequeno e a boca também. Tenho a pele morena e sou bem servido de pés.
Eu gosto de estar sozinho, mas também gosto de estar com os meus amigos. No entanto, às vezes, eu detesto as coisas que eles dizem. Eu desejo boas coisas para a minha vida e para a minha família. Nasci em Évora, mas sinto-me muito ligado a Moura, cidade onde tenho vivido desde que nasci. Eu gosto muito da minha família e dos meus amigos que vivem em Moura. Adoro as festas e os momentos que passo em Moura.

Gostaria de passar mais tempo no campo e de ter uma casa grande, onde pudesse estar com os meus amigos. O entardecer é um dos momentos de que gosto. Sentar-me no campo a ver o pôr do sol dá-me muito prazer.