quinta-feira, 16 de junho de 2016

Ontem, realizámos uma visita de estudo ao hipermercado Continente, no âmbito da disciplina de Português, para observarmos anúncios de publicidade comercial. De facto, estamos rodeados de imagens que apelam o nosso desejo de comprar e precisamos saber distinguir o que interessa e o que nos faz falta, para não consumirmos bens desnecessários.






quarta-feira, 15 de junho de 2016

Publicidade

            O texto publicitário corresponde à parte do texto em que se descreve as características de um produto publicitado na imprensa ou num outro suporte de marketing direto. O body copy (o corpo do texto) toma muitas vezes a forma de um pequeno quadrado de texto ou de um parágrafo que acompanha a imagem do produto.

            Para escrever um bom texto publicitário, pode-se empregar vários métodos: dois que parecem ser eficazes, o método AIDMA (Atenção, Interesse, Desejo, Memória e Aquisição) e o método DDPC (Dramático, Descritivo, Persuasivo e Compra):
            O método AIDMA consiste em chamar a atenção, despertar o interesse, estimular o desejo, memorizar o produto e desencadear a aquisição deste.

            O método DDPC pretende que o texto «cresça» em espiral da seguinte forma: começar num tom dramático, continuar em descritivo, prosseguir em modo persuasivo e terminar desencadear a compra.




terça-feira, 14 de junho de 2016

Publicidade

            A publicidade pretende chamar a atenção, informar e, sobretudo, persuadir o público-alvo a adotar determinado comportamento, o qual depende do tipo de publicidade.
A publicidade comercial
          A publicidade comercial visa chamar a atenção dos potenciais consumidores para determinado produto e persuadi-los a comprá-lo.










A publicidade institucional/ publicidade não comercial

            A publicidade institucional visa alertar, sensibilizar ou incitar à realização de ações de solidariedade ou campanhas de prevenção, entre outras.








quinta-feira, 9 de junho de 2016



A Publicidade


Loucos por anúncios

            Desde que Gutenberg inventou a impressão, no século XV, os governos têm – se preocupado com o poder crescente dos média. Hoje em dia, Os média não são apenas livros, revistas ou jornais. São sobretudo a televisão, a rádio, a Internet, o cinema e as mensagens de telemóvel (SMS) – tudo o que possa veicular umas mensagens, seja o fim dessa mensagens informar, entreter ou persuadir.
            Atualmente, já não existe uma grande diferença entre informação, entretenimento ou persuasão. Um simples noticiário pode parecer informação pura – mas as notícias são escolhidas de acordo com as audiências que suscitam e podem, indiretamente, atuar como uma forma de persuadir.
            A publicidade procura levar-nos a comprar determinado produto – o que significa que primeiro nos fez acreditar que precisamos mesmo desse produto.
            Por lei, todos os anúncios devem estar identificados como tal – por isso, algumas páginas de revistas possuem a informação, com letras pequenas, «anúncio» ou «publicidade», o que significa que se trata de um espaço pago por uma empresa ou entidade. Contudo, na UE alguns produtos não podem sequer ser publicitados, tais como medicamentos sujeitos a receita médica ou o tabaco.

O aparecimento da Internet

            A divulgação da Internet permitiu à publicidade novas abordagens, como seja o «marketing virtual», que utiliza o e-mail e websites para criar «curiosidade» acerca do produto em causa. A mensagem eletrónica tipo «SPAM» é difícil de controlar, como se pode verificar pelas recentes estimativas que indicam que cerca de metade dos e-mails enviados são «SPAM».
            Entretanto, o mundo da publicidade continua a expandir-se. As novas tendências incluem publicidade em táxis, bicicletas, autocarros e até em produtos alimentares! As empresas publicitárias estão a investigar, inclusive, a possibilidade de colocarem anúncios no espaço, que possam ser vistos da Terra.

Agenda Europa 2005(06, Proteção do Consumidor da União Europeia, Páginas 26 - 37

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Agrupamento de Escolas nº2 de Beja
Escola Secundária com 3º Ciclo D.Manuel I

Curso Profissional de Eletromecânica


Relatório do Projeto Internacional “Beja Romana”







Trabalho realizado por:
Francisco Ferreira
Nº3
Ano: 10º
Turma: H

Maio de 2016

Índice

Introdução……………………………………………………………………pág.   2 

1.PaxPax Julia (Beja)………………………………………………………… pág. 2

2. Beja Romana 2016 …………………………………………………….……pág. 3

 Conclusão ……………………………………………………….……………. pág. 6


















Introdução
          O projeto internacional Beja Romana teve início no dia 17 de maio e terminou no dia 23 de maio, englobando atividades com um grupo de participantes internacionais de organizações não-governamentais e a participação na atividade “Beja Romana”.
          Foram objetivos desta atividade contactar com pessoas de outros países; conhecer o património histórico-cultural de época romana; desenvolver a capacidade de relacionamento com os outros; participar em atividades lúdico-culturais promovidas pela escola e pela comunidade.
          Este foi o quarto ano em que a Escola D. Manuel I (Agrupamento de Escolas 2 de Beja) organizou esta grande festa romana, e o terceiro em que o fez em parceria com a Câmara Municipal de Beja. Este festival arrancou no dia 20 de maio com o cortejo "O Triunfo do General", que saiu da Escola D. Manuel I, percorrendo as ruas do centro histórico até à Praça da República, onde decorreram os principais eventos.
1.    Pax Julia (Beja)
          Pax JuliaPax IuliaPax Augusta ou Civitas Pacensis era o nome da cidade de Beja, Portugal, no tempo da dominação romana da Península Ibérica. Pensa-se que a povoação seria já muito antiga, talvez mesmo existente nos últimos períodos pré-históricos. A avaliar pelos achados arqueológicos do seu termo, Pax Julia teria sido uma importante cidade durante a romanização do território onde hoje existe Portugal.
          Do período romano restam algumas inscrições, esculturas, cipos, objetos em cerâmica e vestígios de um aqueduto que passa perto da Igreja do Pé da Cruz.
          Recentemente, foram descobertos os restos do que é um dos maiores templos da Península Ibérica. A sua arquitetura entusiasma os arqueólogos e traz novos dados sobre a antiga cidade romana de Pax Julia. O templo é do século I e, apesar de ter sido localizado há mais de 70 anos, só foi escavado em 2009 quando se reuniram condições para realizar os trabalhos. A estrutura tem cerca de 30 metros de comprimento e 20 de altura, sendo rodeada por um grande tanque. O edifício é muito semelhante aos que foram escavados, por exemplo, em Sevilha e Barcelona.
          Foi a demolição de um edifício da Câmara de Beja, atingido por um incêndio, e a queda do muro de uma antiga tipografia que permitiram alargar a área de escavação do templo que se estende por diversas vias da cidade.
          Não podemos deixar de referir as ruínas romanas de Pisões localizadas próximo de Beja. Pertencentes à Villa romana de Pisões, de estilo helenístico, estas Ruínas situam-se na Herdade da Almagrassa, a cerca de 10 km a Sudoeste da cidade de Beja, e foram encontradas acidentalmente, em 1967, durante trabalhos agrícolas. Escavações arqueológicas e estudos efetuados nas Ruínas, que até ao momento se encontram parcialmente escavadas, confirmam que a villa terá sido ocupada entre os séculos I e IV d.C. A área residencial dos proprietários é o património que, até agora, maiores estudos sofreram. Seria uma habitação com mais de quarenta divisões com compartimentos essencialmente caracterizados pela sua riqueza decorativa. 
Tanques, piscina e termas de apreciáveis dimensões existiriam igualmente nesta propriedade, em aproveitamento da proximidade da barragem de Pisões, constituindo mesmo, o edifício termal, um dos mais relevantes exemplares de termas privadas romanas encontrados em território português. 
          Todo o conjunto de mosaicos existentes nas Ruínas romanas de Pisões é verdadeiramente assinalável, com peças de grande qualidade, composições geométricas e naturalistas, desde mosaicos monocromáticos até aos policromados. Um verdadeiro tesouro em terras lusas.  Existe no Centro de Acolhimento e Interpretação uma exposição permanente sobre o sítio, organizada de forma temática, estando igualmente o percurso da visita devidamente sinalizado. Para visitantes com mobilidade reduzida existem alguns troços do percurso da visita que podem apresentar dificuldades. 
          O acesso faz-se através de uma estrada de terra batida, desde a Aldeia de Penedo Gordo durante cerca de 4km. Atualmente, a visita a este espaço só é possível através de marcações efetuadas diretamente com a Câmara Municipal de Beja. 





Ruínas romanas de Pisões




2.    Beja Romana 2016

          Na semana de 18 até 22 de maio, eu participei no projeto internacional “Rome Culture”. Foram desenvolvidas muitas atividades para o projeto, dinamizadas por alunos e professores.
          Começámos por realizar jogos de conhecimento, para estabelecer os primeiros contactos com cada um dos participantes, jogos de dinâmica de grupo, com o objetivo de estabelecer uma boa relação entre todos nós. Também fizemos visita à cidade, percorrendo os principais pontos de interesse: Portas de Mértola, Museu Regional de Beja, Praça da República e lanchámos no Luís da Rocha, o café centenário de Beja.
          Na preparação da feira, tivemos aulas de dança e fizemos materiais para a feira como, por exemplo, espadas, escudos, capacetes, roupas, sapatos, entre outras coisas.
          Os participantes neste projeto foram pessoas de seis países diferentes,: Portugal, Espanha, Holanda, Polónia, Estónia e Roménia. Esta iniciativa foi um projeto inclusivo, no qual participaram pessoas com necessidades educativas especiais. Saliente-se que o projeto “Rome Culture” esteve integrado no Projeto Beja Romana 2016, dinamizado pela Câmara Municipal de Beja e pelo Agrupamento de Escolas Nº 2 de Beja, como referi na introdução.


Grupo do projeto “Rome Culture

          No desfile, eu era um guerreiro romano. Por isso, vestia túnica branca, capa vermelha, cinto de guerreiro, sandálias e também levava capacete, espada e escudo.
          O cortejo saiu da Escola Secundária D. Manuel I, à porta da qual se reuniram dezenas de pessoas vestidas rigorosamente de acordo com a época romana, para recriar o ambiente que se teria vivido neste espaço que se designava Pax Julia, durante o período da romanização na Península Ibérica.



Desfile Romano: o subdiretor da escola representava o Imperador romano


General romano


Animação nas ruas do centro histórico de Beja

Conclusão

          Este projeto foi muito interessante, porque me permitiu adquirir conhecimentos e conviver com pessoas da nossa comunidade e também de outros países. Diverti-me muito e fiz novos amigos, alguns dos quais continuarei a contactar através do facebook.
Durante o desfile, gostei muito de ver as tropas e os guerreiros e de estar vestido de romano, porque aprecio muito a História e curiosidades sobre épocas passadas. Para além deste aspeto, adorei as refeições, pois eu sou viciado em comida e também gosto de beber álcool, com moderação, em dias de festa. Este período em que decorreram as atividades permitiu-me ficar mais tempo na rua, porque estava muito calor e os participantes estrangeiros queriam desfrutar da cidade. Ficámos todos alojados na Pousada da Juventude, fizemos uma festa no Clube, à noite, o que nos nos permitiu conviver e dançar. Não apreciei muito alguns jogos, que achei pouco adequados à nossa idade e mais próprios para crianças.
Em síntese, posso afirmar que este projeto foi muito enriquecedor do ponto de vista cultural, da aquisição de conhecimentos e do convívio, pois  eu gosto muito de ter uma boa vida, de passear e também de festas.