A
Publicidade
Loucos
por anúncios
Desde que
Gutenberg inventou a impressão, no século XV, os governos têm – se preocupado
com o poder crescente dos média. Hoje em dia, Os média não são apenas livros,
revistas ou jornais. São sobretudo a televisão, a rádio, a Internet, o cinema e
as mensagens de telemóvel (SMS) – tudo o que possa veicular umas mensagens,
seja o fim dessa mensagens informar, entreter ou persuadir.
Atualmente,
já não existe uma grande diferença entre informação, entretenimento ou
persuasão. Um simples noticiário pode parecer informação pura – mas as notícias
são escolhidas de acordo com as audiências que suscitam e podem, indiretamente,
atuar como uma forma de persuadir.
A
publicidade procura levar-nos a comprar determinado produto – o que significa
que primeiro nos fez acreditar que precisamos mesmo desse produto.
Por lei,
todos os anúncios devem estar identificados como tal – por isso, algumas
páginas de revistas possuem a informação, com letras pequenas, «anúncio» ou
«publicidade», o que significa que se trata de um espaço pago por uma empresa
ou entidade. Contudo, na UE alguns produtos não podem sequer ser publicitados,
tais como medicamentos sujeitos a receita médica ou o tabaco.
O
aparecimento da Internet
A divulgação da Internet permitiu à
publicidade novas abordagens, como seja o «marketing virtual», que utiliza o
e-mail e websites para criar «curiosidade» acerca do produto em causa. A
mensagem eletrónica tipo «SPAM» é difícil de controlar, como se pode verificar
pelas recentes estimativas que indicam que cerca de metade dos e-mails enviados
são «SPAM».
Entretanto, o mundo da publicidade
continua a expandir-se. As novas tendências incluem publicidade em táxis,
bicicletas, autocarros e até em produtos alimentares! As empresas publicitárias
estão a investigar, inclusive, a possibilidade de colocarem anúncios no espaço,
que possam ser vistos da Terra.
Agenda
Europa 2005(06, Proteção do Consumidor da União Europeia, Páginas 26 - 37
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