Agrupamento
de Escolas nº2 de Beja
Escola
Secundária com 3º Ciclo D.Manuel I
Curso Profissional de Eletromecânica
Relatório do Projeto Internacional “Beja
Romana”
Trabalho
realizado por:
Francisco
Ferreira
Nº3
Ano:
10º
Turma:
H
Maio de 2016
Índice
Introdução……………………………………………………………………pág. 2
1.PaxPax Julia (Beja)………………………………………………………… pág. 2
2. Beja Romana 2016 …………………………………………………….……pág.
3
Conclusão
……………………………………………………….……………. pág. 6
Introdução
O projeto internacional Beja Romana teve início no dia 17 de
maio e terminou no dia 23 de maio, englobando atividades com um grupo de
participantes internacionais de organizações não-governamentais e a
participação na atividade “Beja Romana”.
Foram
objetivos desta atividade contactar com pessoas de outros países; conhecer o
património histórico-cultural de época romana; desenvolver a capacidade de relacionamento
com os outros; participar em atividades lúdico-culturais promovidas pela escola
e pela comunidade.
Este foi o
quarto ano em que a Escola D. Manuel I (Agrupamento de Escolas 2 de Beja)
organizou esta grande festa romana, e o terceiro em que o fez em parceria com a
Câmara Municipal de Beja. Este festival arrancou no dia 20 de maio com o
cortejo "O Triunfo do General", que saiu da Escola D. Manuel I,
percorrendo as ruas do centro histórico até à Praça da República, onde decorreram
os principais eventos.
1.
Pax Julia (Beja)
Pax Julia, Pax Iulia, Pax Augusta ou Civitas Pacensis era o nome da
cidade de Beja, Portugal, no tempo da dominação romana da Península
Ibérica. Pensa-se que a povoação seria já muito antiga, talvez mesmo existente
nos últimos períodos pré-históricos. A avaliar pelos
achados arqueológicos do seu termo, Pax Julia teria sido uma importante cidade durante
a romanização do território onde hoje existe Portugal.
Do período romano
restam algumas inscrições, esculturas, cipos, objetos
em cerâmica e vestígios de um aqueduto que passa perto
da Igreja do Pé da Cruz.
Recentemente,
foram descobertos os restos do que é um dos maiores templos da Península
Ibérica. A sua arquitetura entusiasma os arqueólogos e
traz novos dados sobre a antiga cidade romana de Pax Julia. O templo é do século I
e, apesar de ter sido localizado há mais de 70 anos, só foi escavado em 2009
quando se reuniram condições para realizar os trabalhos. A estrutura tem cerca de 30 metros de
comprimento e 20 de altura, sendo rodeada por um grande tanque. O edifício é
muito semelhante aos que foram escavados, por exemplo, em Sevilha e Barcelona.
Foi
a demolição de um edifício da Câmara de Beja, atingido por um incêndio, e a
queda do muro de uma antiga tipografia que permitiram alargar a área de
escavação do templo que se estende por diversas vias da cidade.
Não podemos deixar de referir as ruínas romanas de Pisões
localizadas próximo de Beja. Pertencentes à Villa romana de Pisões, de estilo
helenístico, estas Ruínas situam-se na Herdade da Almagrassa, a cerca de 10 km
a Sudoeste da cidade de Beja, e foram encontradas acidentalmente, em 1967,
durante trabalhos agrícolas. Escavações
arqueológicas e estudos efetuados nas Ruínas, que até ao momento se encontram
parcialmente escavadas, confirmam que a villa terá sido ocupada entre os
séculos I e IV d.C. A área residencial dos proprietários é o património que,
até agora, maiores estudos sofreram. Seria uma habitação com mais de quarenta
divisões com compartimentos essencialmente caracterizados pela sua riqueza
decorativa.
Tanques, piscina e termas de apreciáveis dimensões existiriam igualmente nesta propriedade, em aproveitamento da proximidade da barragem de Pisões, constituindo mesmo, o edifício termal, um dos mais relevantes exemplares de termas privadas romanas encontrados em território português.
Tanques, piscina e termas de apreciáveis dimensões existiriam igualmente nesta propriedade, em aproveitamento da proximidade da barragem de Pisões, constituindo mesmo, o edifício termal, um dos mais relevantes exemplares de termas privadas romanas encontrados em território português.
Todo o conjunto de mosaicos existentes nas Ruínas romanas de
Pisões é verdadeiramente assinalável, com peças de grande qualidade,
composições geométricas e naturalistas, desde mosaicos monocromáticos até aos
policromados. Um verdadeiro tesouro em terras lusas. Existe no Centro de Acolhimento e Interpretação uma exposição permanente
sobre o sítio, organizada de forma temática, estando igualmente o percurso da
visita devidamente sinalizado. Para
visitantes com mobilidade reduzida existem alguns troços do percurso da visita
que podem apresentar dificuldades.
O acesso faz-se através de uma estrada de terra batida, desde
a Aldeia de Penedo Gordo durante cerca de 4km. Atualmente, a visita a este espaço só
é possível através de marcações efetuadas diretamente com a Câmara Municipal de
Beja.
Ruínas romanas de Pisões
2.
Beja Romana 2016
Na semana de 18 até 22 de maio, eu participei no projeto
internacional “Rome Culture”. Foram
desenvolvidas muitas atividades para o projeto, dinamizadas por alunos e
professores.
Começámos por realizar jogos de conhecimento, para
estabelecer os primeiros contactos com cada um dos participantes, jogos de
dinâmica de grupo, com o objetivo de estabelecer uma boa relação entre todos
nós. Também fizemos visita à cidade, percorrendo os principais pontos de
interesse: Portas de Mértola, Museu Regional de Beja, Praça da República e
lanchámos no Luís da Rocha, o café centenário de Beja.
Na preparação da feira, tivemos aulas de dança e fizemos
materiais para a feira como, por exemplo, espadas, escudos, capacetes, roupas,
sapatos, entre outras coisas.
Os participantes neste projeto foram pessoas de seis países
diferentes,: Portugal, Espanha, Holanda, Polónia, Estónia e Roménia. Esta
iniciativa foi um projeto inclusivo, no qual participaram pessoas com
necessidades educativas especiais. Saliente-se que o projeto “Rome Culture”
esteve integrado no Projeto Beja Romana
2016, dinamizado pela Câmara Municipal de Beja e pelo Agrupamento de
Escolas Nº 2 de Beja, como referi na introdução.
Grupo
do projeto “Rome Culture”
No desfile, eu era um guerreiro romano. Por isso, vestia
túnica branca, capa vermelha, cinto de guerreiro, sandálias e também levava
capacete, espada e escudo.
O cortejo saiu da Escola Secundária D. Manuel I, à porta da
qual se reuniram dezenas de pessoas vestidas rigorosamente de acordo com a
época romana, para recriar o ambiente que se teria vivido neste espaço que se
designava Pax Julia, durante o
período da romanização na Península Ibérica.
Desfile Romano: o subdiretor
da escola representava o Imperador romano
General
romano
Animação
nas ruas do centro histórico de Beja
Conclusão
Este projeto foi muito interessante, porque me permitiu
adquirir conhecimentos e conviver com pessoas da nossa comunidade e também de
outros países. Diverti-me muito e fiz novos amigos, alguns dos quais
continuarei a contactar através do facebook.
Durante
o desfile, gostei muito de ver as tropas e os guerreiros e de estar vestido de
romano, porque aprecio muito a História e curiosidades sobre épocas passadas.
Para além deste aspeto, adorei as refeições, pois eu sou viciado em comida e
também gosto de beber álcool, com moderação, em dias de festa. Este período em
que decorreram as atividades permitiu-me ficar mais tempo na rua, porque estava
muito calor e os participantes estrangeiros queriam desfrutar da cidade.
Ficámos todos alojados na Pousada da Juventude, fizemos uma festa no Clube, à
noite, o que nos nos permitiu conviver e dançar. Não apreciei muito alguns
jogos, que achei pouco adequados à nossa idade e mais próprios para crianças.
Em
síntese, posso afirmar que este projeto foi muito enriquecedor do ponto de
vista cultural, da aquisição de conhecimentos e do convívio, pois eu gosto muito de ter uma boa vida, de
passear e também de festas.
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