Objetividadeé a qualidade daquilo que éobjetivo, externo à consciência, resultado de observação imparcial, independente das preferências individuais.
Ex: O realizador do filme “Titanic” foi James Cameron.
Subjetividadeé entendida como o espaço íntimo doindivíduo, ou seja, como ele
'instala' a sua opinião ao que é dito (mundo interno) com o qual ele se
relaciona com o mundo social (mundo externo)
Ex: Segundo a minha opinião, James Cameron é um excelente realizador.
Denotaçãoé o emprego de palavras no seu sentido
próprio, comum, habitual, preciso. A linguagem denotativa é basicamente
informativa, ou seja, não produz emoção ao leitor. É a informação com o único
objetivo de informar. É a forma de linguagem que lemos em jornais, bulas de
remédios, em um manual de instruções etc.
Ex: Vermelho denota uma cor
(sentido objectivo da palavra)
Conotaçãoé a associação subjetiva, cultural e/ou emocional, que está para além do
significado estrito ou literal de uma palavra, frase ou conceito.
Ex: Vermelho pode conotar sangue, paixão, amor, um, clube de futebol, etc.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Artigos de Carácter Técnico-Científico
Albert Einstein
Entre suas
principais obras desenvolveu a teoria da relatividade geral, ao lado da mecânica
quântica um dos dois pilares da física moderna. Embora mais conhecido
por sua fórmula de equivalência, E=mc² — que foi chamada de "a equação
mais famosa do mundo" —, foi laureado com o Prêmio Nobel de Física de
1921 "por suas contribuições à física teórica" e, especialmente, por
sua descoberta da lei do efeito fotoelétrico, que foi fundamental no
estabelecimento da teoria quântica.
Charles
Darwin
Foi
umnaturalistabritânicoque alcançou fama ao convencer a comunidade científica da
ocorrência devoluçãoe propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio daseleção
naturalesexual.Esta
teoria culminou no que é, agora, considerado o paradigma central para
explicação de diversos fenômenos nabiologia.Foi laureado com amedalha
Wollastoniteconcedida pelaSociedade
Geológica de Londres, em 1859.
Galileu Galilei
Galileu Galilei desenvolveu os
primeiros estudos sistemáticos domovimento uniformemente aceleradoe do
movimento dopêndulo. Descobriu alei
dos corpose enunciou oprincípio
da inérciae o conceito dereferencial
inercial, ideias precursoras damecânica newtoniana. Galileu melhorou significativamente otelescópio refratore com ele descobriu as manchassolares, as montanhas daLua, as fases deVénus, quatro dossatélitesdeJúpiter,os anéis deSaturno, as estrelas daVia
Láctea. Estas descobertas contribuíram
decisivamente na defesa doheliocentrismo. Contudo a principal contribuição de Galileu foi para ométodo científico, pois a ciência assentava numa metodologia aristotélica.
Já não há génios?
O valor individual não chega
A ciência moderna é tão complexa e
competitiva que, segundo alguns especialistas, torna-se difícil que volte a
surgir um Einstein, um Darwin ou um Galileu para mudar a nossa visão do mundo.
Dean Keith Simonton, professor de
psicologia na Universidade da Califórnia em Davis, dedicou três décadas ao
estudo da genialidade, essa qualidade quase mágica reservada a muito poucos.
Autor de numerosas obras sobre o tema, Simonton odeia polémicas, mas acaba de
ver-se envolvido numa controvérsia. No início deste ano, publicou um artigo na
revistaNaturecujo título era: “Depois de Einstein:
o génio científico está extinto”. Em seguida, afirmava no texto que os exemplos
de surpreendente originalidade tinham sido substituídos por um grande número de
estudos, não muito brilhantes, destinados a esclarecer alguns pormenores.
Quando contactámos Simonton, descobrimos que estava
indignado com a Nature: em nenhum momento tinha sustentado que o génio
científico era coisa do passado. “Como seguramente sabe, quando alguém se
transforma em notícia, surgem logo outras histórias, até que se transformam em
algo só remotamente semelhante ao original”, escreveu-nos. Os editores da
revista tergiversaram por completo a sua colaboração. Tinham acrescentado
Einstein ao título, assim como “extinto”, mas isso não era o pior.
A questão que Simonton colocava
verdadeiramente no texto original (a que tivemos acesso) era se o génio se
torna obsoleto quando somos submersos pela criatividade científica moderna, um
tema mais original e apaixonante. O especialista enviou as correções à
publicação e ficou perplexo quando leu a versão final. “O mais interessante é
que estou a receber toneladas de emails de prodígios rejeitados, que
acreditam sinceramente que poderiam ser os próximos Einsteins se lhes dessem a
oportunidade de publicar em revistas científicas. Um deles chegou mesmo a
tentar divulgar o seu trabalho no YouTube. Não é uma loucura?”, pergunta.
Apesar do aborrecimento de Simonton,
a verdade é que a ciência atual não parece ter muitas figuras da dimensão de
Einstein, Newton ou Galileu. Hoje, temos mesmo dificuldade em acreditar que um
funcionário de um gabinete de patentes possa ter publicado, entre 1905, quatro
trabalhos que fizeram tremer as sagradas bases newtonianos: a saber, que o
tempo e o espaço são inexoráveis e imutáveis. Temos também a sensação de que
não iremos encontrar outro Galileu, o inventor do telescópio e da astronomia
moderna. Ou será que Steve Jobs, o génio que nos deu o iPad, pode
ser comparado a Charles Darwin, cuja obra deitou por terra a convicção de que
as espécies tinham sido criadas a dado momento da história por inspiração
divina?
SUPER 186 - Outubro 2013
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Reportagem
Bárbara Guimarães pede recusa da
juíza que julga processo de violência doméstica
Requerimento
entregue nesta quarta-feira. Em causa, explicou o advogado da apresentadora,
está um “conjunto de expressões utilizadas” por Joana Ferrer na primeira sessão
do julgamento que, diz, revelam falta de imparcialidade.
Não estão cumpridos os
“requisitos de imparcialidade objectiva e subjectiva” da juíza. É isto que
defende o advogado de Bárbara Guimarães que, nesta quarta-feira, apresenta no
tribunal um requerimento onde pede a recusa da juíza Joana Ferrer, que está a
julgar Manuel Maria Carrilho por um crime de violência doméstica. O Ministério
Público fez um pedido idêntico.
Em causa, explicou
ao PÚBLICO Pedro Reis, o advogado de Bárbara Guimarães, está um “conjunto de
expressões utilizadas” por Joana Ferrer durante a primeira sessão do julgamento
na sexta-feira, dia 12, que não cumprem os requisitos “de imparcialidade
objectiva e subjectiva”. Expressões dirigidas, precisamente, a Bárbara
Guimarães. A notícia do pedido de recusa começou por ser avançada pela ediçãoonlinedoDiário da Notícias, nesta quarta-feira à noite.
Pedro Reis diz que
já deu entrada um pedido idêntico de recusa da juíza deste processo, que foi
entregue pelo Ministério Público. “Mas são requerimentos independentes”,
sublinhou. O objectivo de Bárbara Guimarães é que o julgamento seja feito por
outro juiz.
A Procuradoria-Geral
da República confirmou, entretanto, esta informação, em resposta ao PÚBLICO:
"O Ministério Público apresentou, ao abrigo do disposto no artigo 43.º,
números 1 e 3 do Código de Processo Penal, um requerimento de recusa da juiz.
Fê-lo por considerar existir motivo sério e grave, adequado a gerar
desconfiança sobre a imparcialidade da magistrada judicial", informa.
Bárbara Guimarães
(que Joana Ferrer tratou sempre como Bárbara) respondeu na sexta-feira, durante
mais de três horas, às perguntas da procuradora do Ministério Público e da
própria Joana Ferrer, sobre o seu casamento e as alegadas agressões de Manuel
Maria Carrilho (que a juíza tratou sempre como professor).
A certa altura, a
procuradora que questionava Bárbara Guimarães disse à apresentadora, a
propósito do facto de ela não ter denunciado logo as alegadas agressões do
ex-marido: “Não tem de se justificar ao tribunal por que é que não foi ao
médico. Ninguém a pode censurar.” Mas a juíza afirmou, pouco depois, algo
diferente. Quando a apresentadora contou mais um episódio sobre como, “no
epicentro do furacão”, continuava a dar uma imagem pública de que tudo estava
bem na relação com o ex-ministro da Cultura, Joana Ferrer declarou: “Causa-me
alguma impressão a atitude de algumas mulheres [vítimas de violência, algumas
das quais] acabam mortas.” E acrescentou: “A senhora procuradora diz que não
tem de se sentir censurada. Pois eu censuro-a!” É que “se tinha fundamento” para
se queixar, devia tê-lo feito, rematou.
“Se fosse hoje, faria tudo
ao contrário”, disse a apresentadora, que explicou que não fora ao
hospital após as agressões “por vergonha”. A juíza lamentou o facto de, assim,
ser difícil provar que houve violência doméstica. “Preciso de provas”,
declarou.
“Parece que o
professor Carrilho foi um homem, até ao nascimento da Carlota [a segunda filha
do casal], e depois passou a ser um monstro.” Ora “o ser humano não muda assim”,
disse a juíza, depois de várias vezes ter perguntado a Bárbara como é que um
casamento que parecia maravilhoso, pelas fotografias, se começara a degradar.
Com o requerimento
de recusa, a segunda sessão do julgamento, marcada para sexta-feira no Campus
da Justiça, em Lisboa, será suspensa, diz Pedro Reis. Caberá ao Tribunal da
Relação de Lisboa a decisão final sobre o requerimento. Tem 30 dias para o
fazer.
As expressões da
juíza no julgamento têm suscitado várias críticas,nomeadamente da Associação
Portuguesa de Mulheres Juristasque, em
comunicado, na segunda-feira, disse que elas revelam “a persistência de
pré-juízos desconformes com o legalmente estipulado sobre o modo de agir com
vítimas de violência doméstica”.
Artigo
de Opinião
Titanic
Realizado por James Cameron
Com
Leonardo: DiCaprio, Kate Winslet, Billy Zane, Kathy Bates, Bernard Hill e Bill
Paxton
Costumo dizer que existem dois tipos de pessoas no mundo: os
que adoram o filme “Titanic” e os que o detestam. Não há ponto médio e
certamente não há quem fique indiferente. Claro que os gostos e preferências
pessoais de cada um não se podem discutir e acima de tudo, a opinião de cada um
deve ser sempre respeitada. Porém, devo dizer que sempre senti que “Titanic” foi
tremendamente mal interpretado pela maior parte das pessoas (na altura do seu
lançamento e ainda hoje). Sim, eu faço parte do grupo de pessoas que adoram o
filme. “Titanic” foi primeiro grande filme que vi no cinema e foi ele que me
despertou para a magnificência da sétima arte. Para mim, “Titanic” continua a ser
uma das grandes obras-primas do cinema moderno; um verdadeiro colosso
cinematográfico que não deixa ninguém indiferente. Não é por acaso que o filme
recebeu 11 Óscares da Academia de artes e Ciências Cinematográficas (mesmo
tendo em conta as limitações desta cerimónia) … No ano de 1997, não houve nenhum
filme que se comparasse a “Titanic”, sendo que o filme arrecadou 76 prémios e
mais 48 nomeações a nível mundial. A historia já todos devem conhecer: Jack
(DiCaprio) e Rose (Winslet) conhecem-se a bordo do maior e mais luxuoso navio
da altura. Oriundos de classes sociais completamente diferentes, os dois jovens
acabam por se apaixonar e viver um amor proibido, até que na madrugada de 15 de
Abril de 1912 o navio “inafundável” colide com um iceberg e inicia uma ominosa
e inevitável descida até aos confins mais profundos do oceano. Assim começa uma
desesperada batalha pela sobrevivência a bordo do grande colosso dos mares.
A nível técnico o filme é
prefeito. Os efeitos especiais não têm uma única falha; a banda sonora de James
Horner faz-nos saltar, chorar e vivenciar cada fotograma de uma forma única; o
guarda-roupa, a fotografia, a direção artística, tudo é tratado ao mais ínfimo
pormenor, contribuindo para o realismo e qualidade da película. A realização de
James Cameron é exímia e o seu argumento é comovente e envolvente. As
diferenças de classe social estão extremamente bem retratadas, sendo mesmo um
dos pontos fortes do filme (atenção ao pormenor dos cães da 1ª classe entrarem
no navio à vontade, enquanto os passageiros de 3ª classe tinham de ficar em
filas enormes para ver se não traziam piolhos com eles…). Atenção também às
interpretações dos atores que juntamente com a excelente banda sonora dão uma
tonalidade dramática inesquecível ao filme. Digam o que disserem, “Titanic” foi
e sempre será uma obra cinematográfica grandiosa, genial, comovente, enfim, do
melhor que Hollyood tem para oferecer. Penso que o grande problema do filme
acabou por ser um dos seus maiores trunfos: Leonard DiCaprio. Não me entendam
mal. Apesar da sua atuação estar a anos-luz do que já o vimos fazer em “The Avitor” e “The Departed”, DiCaprio
cumpre o seu papel de tal forma que poucas são as pessoas que não choraram com
o final do filme. O grande problema é que com este filme DiCaprio tornou-se um sex-symbol. Mais do que um ator, as
pessoas (especialmente as miúdas) olhavam para DiCaprio como um menino bonito.
Isto levou muita gente a ver o filme, mas também acabou por fazer com que muita
gente começasse a dizer que o filme era mau ou que era um filme para miúdas,
cheio de lamechices… De facto, na altura a coisa chegou a um ponto em que já se
estava a avaliar o filme, mas sim Leonard DiCaprio. Quem gostasse do filme
gostava obrigatoriamente de DiCaprio e devia ser gay ou coisa do género! Ainda
hoje conheço pessoas que nunca viram o filme e fartam-se de dizer de dizer mal
do mesmo, "porque é com o Leonardo DiCaprio" ou “porque é um filme para raparigas”.
Titanic não é um filme só para raparigas, não é um filme de lamechice pegada,
não é um filme para adolescentes. Titanic é um dos maiores filmes de todos os
tempos! Inesquecível. Genial. Colossal. Verdadeiramente “titânico”.
Classificação 5
estrelas
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Notícia
GNR constitui arguido homem que terá disparado contra cão
Incidente
aconteceu na segunda-feira ao final da tarde. Elementos do Serviço de Proteção
da Natureza e do Ambiente estão no local a levantar o auto de notícia, que será
enviado para o tribunal, e a recolher mais dados. Cão está desaparecido.
A GNR constitui arguido um homem por
alegadamente ter disparado contra um cão na localidade de Oura, concelho de
Chaves, disse hoje fonte policial.
Segundo a GNR, estarão dois homens envolvidos neste caso que
aconteceu na segunda-feira ao final da tarde e hoje elementos do Serviço de
Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) estão no local a levantar o auto de
notícia, que será enviado para o tribunal, e a recolher mais dados.
Os guardas procuram ainda o
paradeiro do animal.
Em 2015
foram feitas 95 denúncias por maus tratos a animais de companhia no distrito de
Vila Real, foram ainda formalizadas 14 queixas-crime e registadas 80
contraordenações.
TVI, Terça-feira,
16 de Fevereiro de 2016
Crónica
Como é que se Esquece Alguém
que se Ama?
Como é que se esquece alguém que
se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais
lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz
para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz
quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os
amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns
dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece?
Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de
repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e ações de
despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas
maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá.
Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso
aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É
preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém
aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta
estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos.
Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há de passar
entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo.
Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade
é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É
uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar. É preciso aceitar
esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que
nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a
tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos
problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si,
isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm
solução.
Não adianta fugir com o rabo à
seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injeção. Nem remédio. Nem conhecimento
certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.Dizem-nos, para
esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista,
para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais
tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera.
Acumula-se-nos tudo na alma,
fica tudo desarrumado. O esquecimento não
tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com
comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças
a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em
lembrança, na esperança de ele se cansar.
Migue Esteves Cardoso, in “Último Volume”
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Módulo nº3
Textos do Média I
Conteúdos
-Textos de apreciação
crítica
-Artigos científicos
e técnicos
-Crónicos
-Relações
ente palavras
-Reprodução
do discurso no discurso
Textos jornalísticos
A função do jornal é basicamente a
comunicação. É um dos meios mais rápidos de ficarmos informados a respeito do
que acontece no mundo. Dentro do jornal há várias secções, que por sua vez
contêm vários tipos de texto. Há algumas características que são comuns a todos
estes textos, mas há outras que servem para os distinguir.
Vejamos alguns dos mais característicos tipos de textos
jornalísticos e suas principais características:
Notícia:
Caracteriza-se pela linguagem direta e formal. Tem caráter informativo e é
escrito de forma impessoal, frequentemente fazendo uso da terceira pessoa.
Inicia-se com o leade e segue com o corpo da notícia. Enquanto na primeira
parte estão registadas as principais informações do facto, no corpo do
texto estão presentes os pormenores.
Editorial: é
uma secção do jornal que possui opiniões dos editores e/ou da própria
empresa que edita o objeto de comunicação. São textos de opinião, e não têm
a obrigação de serem imparciais.
Reportagem: Tem por essência a descrição e
caracterização de factos, ou seja, é uma notícia desenvolvida, que inclui
falas de pessoas que presenciaram ou estiveram envolvidas nos
acontecimentos.
Crónica: texto de carácter reflexivo e interpretativo, que
parte de um assunto do quotidiano, um acontecimento banal, sem significado
relevante.É um texto subjetivo,
pois apresenta a perspetiva do seu autor, o tom do discurso varia entre o
ligeiro e o polémico, podendo ser irónico ou humorístico. É um texto breve e surge
sempre assinado numa página fixa do jornal.
Artigo
de apreciação crítica: consiste num texto que se baseia na análise de uma obra, de um livro, de uma ação
ou de uma ideia sob o ponto de vista de quem o escreve. Uma apreciação crítica
consiste em analisar quer os aspetos negativos quer os aspetos positivos do
objeto em análise. Neste tipo de texto, predomina uma linguagem subjetiva, na
medida em que quem o está a elaborar expressa os seus pontos de vista e juízos
de valor. Os artigos de apreciação crítica podem ser de âmbito cultural,
económico, político e social. Um artigo de apreciação crítica é um
texto crítico, onde o emissor exprime a sua opinião (favorável ou desfavorável)
a propósito de determinado facto narrado, ideia apresentada ou objeto descrito.
Podemos elaborar um artigo de apreciação crítica a partir de um livro, de um
jogo, de um filme, de uma peça de teatro, etc..
Artigo científico e técnico: é um trabalho técnico-científico e constitui um
instrumento de difusão (divulgação) de conhecimentos científicos a um
determinado público. Tem de expressar o pensamento pessoal ou argumentação de
quem o elabora, apoiado em autores conceituados, com quem se concorda, discorda
ou se tem divergência parcial. Distingue-se do artigo de opinião, que pode
exprimir apenas ideias próprias e, frequentemente, surge nos meios de
comunicação social. Um artigo técnico apresenta-se como um instrumento de
transmissão de conhecimentos do âmbito da técnica. Um relatório pode assumir,
frequentemente, um valor de um artigo técnico.