quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

         Objetividade é a qualidade daquilo que é objetivo, externo à consciência, resultado de observação imparcial, independente das preferências individuais.


             Ex: O realizador do filme “Titanic” foi James Cameron.


         Subjetividade é entendida como o espaço íntimo do indivíduo, ou seja, como ele 'instala' a sua opinião ao que é dito (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo)


        Ex: Segundo a minha opinião, James Cameron é um excelente realizador.

         Denotação é o emprego de palavras no seu sentido próprio, comum, habitual, preciso. A linguagem denotativa é basicamente informativa, ou seja, não produz emoção ao leitor. É a informação com o único objetivo de informar. É a forma de linguagem que lemos em jornais, bulas de remédios, em um manual de instruções etc.

                Ex: Vermelho denota uma cor (sentido objectivo da palavra)

         

          Conotação é a associação subjetiva, cultural e/ou emocional, que está para além do significado estrito ou literal de uma palavra, frase ou conceito.



           Ex: Vermelho pode conotar sangue, paixão, amor, um, clube de futebol, etc.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Artigos de Carácter Técnico-Científico



Albert Einstein

            Entre suas principais obras desenvolveu a teoria da relatividade geral, ao lado da mecânica quântica um dos dois pilares da física moderna. Embora mais conhecido por sua fórmula de equivalência, E=mc² — que foi chamada de "a equação mais famosa do mundo" —, foi laureado com o Prêmio Nobel de Física de 1921 "por suas contribuições à física teórica" e, especialmente, por sua descoberta da lei do efeito fotoelétrico, que foi fundamental no estabelecimento da teoria quântica.


Charles Darwin
  
            Foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência devolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual. Esta teoria culminou no que é, agora, considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na biologia. Foi laureado com a medalha Wollastonite concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859.



 Galileu Galilei

            Galileu Galilei desenvolveu os primeiros estudos sistemáticos do movimento uniformemente acelerado e do movimento do pêndulo. Descobriu a lei dos corpos e enunciou o princípio da inércia e o conceito de referencial inercial, ideias precursoras da mecânica newtoniana. Galileu melhorou significativamente o telescópio refrator e com ele descobriu as manchas solares, as montanhas da Lua, as fases de Vénus, quatro dos satélites de Júpiter, os anéis de Saturno, as estrelas da Via Láctea. Estas descobertas contribuíram decisivamente na defesa do heliocentrismo. Contudo a principal contribuição de Galileu foi para o método científico, pois a ciência assentava numa metodologia aristotélica.


Já não há génios?

O valor individual não chega


            A ciência moderna é tão complexa e competitiva que, segundo alguns especialistas, torna-se difícil que volte a surgir um Einstein, um Darwin ou um Galileu para mudar a nossa visão do mundo.
            Dean Keith Simonton, professor de psicologia na Universidade da Califórnia em Davis, dedicou três décadas ao estudo da genialidade, essa qualidade quase mágica reservada a muito poucos. Autor de numerosas obras sobre o tema, Simonton odeia polémicas, mas acaba de ver-se envolvido numa controvérsia. No início deste ano, publicou um artigo na revista Nature cujo título era: “Depois de Einstein: o génio científico está extinto”. Em seguida, afirmava no texto que os exemplos de surpreendente originalidade tinham sido substituídos por um grande número de estudos, não muito brilhantes, destinados a esclarecer alguns pormenores.
         Quando contactámos Simonton, descobrimos que estava indignado com a Nature: em nenhum momento tinha sustentado que o génio científico era coisa do passado. “Como seguramente sabe, quando alguém se transforma em notícia, surgem logo outras histórias, até que se transformam em algo só remotamente semelhante ao original”, escreveu-nos. Os editores da revista tergiversaram por completo a sua colaboração. Tinham acrescentado Einstein ao título, assim como “extinto”, mas isso não era o pior.
            A questão que Simonton colocava verdadeiramente no texto original (a que tivemos acesso) era se o génio se torna obsoleto quando somos submersos pela criatividade científica moderna, um tema mais original e apaixonante. O especialista enviou as correções à publicação e ficou perplexo quando leu a versão final. “O mais interessante é que estou a receber toneladas de emails de prodígios rejeitados, que acreditam sinceramente que poderiam ser os próximos Einsteins se lhes dessem a oportunidade de publicar em revistas científicas. Um deles chegou mesmo a tentar divulgar o seu trabalho no YouTube. Não é uma loucura?”, pergunta.
            Apesar do aborrecimento de Simonton, a verdade é que a ciência atual não parece ter muitas figuras da dimensão de Einstein, Newton ou Galileu. Hoje, temos mesmo dificuldade em acreditar que um funcionário de um gabinete de patentes possa ter publicado, entre 1905, quatro trabalhos que fizeram tremer as sagradas bases newtonianos: a saber, que o tempo e o espaço são inexoráveis e imutáveis. Temos também a sensação de que não iremos encontrar outro Galileu, o inventor do telescópio e da astronomia moderna. Ou será que Steve Jobs, o génio que nos deu o iPad, pode ser comparado a Charles Darwin, cuja obra deitou por terra a convicção de que as espécies tinham sido criadas a dado momento da história por inspiração divina?


SUPER 186 - Outubro 2013

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Reportagem

Bárbara Guimarães pede recusa da juíza que julga processo de violência doméstica


Requerimento entregue nesta quarta-feira. Em causa, explicou o advogado da apresentadora, está um “conjunto de expressões utilizadas” por Joana Ferrer na primeira sessão do julgamento que, diz, revelam falta de imparcialidade.



Não estão cumpridos os “requisitos de imparcialidade objectiva e subjectiva” da juíza. É isto que defende o advogado de Bárbara Guimarães que, nesta quarta-feira, apresenta no tribunal um requerimento onde pede a recusa da juíza Joana Ferrer, que está a julgar Manuel Maria Carrilho por um crime de violência doméstica. O Ministério Público fez um pedido idêntico.
Em causa, explicou ao PÚBLICO Pedro Reis, o advogado de Bárbara Guimarães, está um “conjunto de expressões utilizadas” por Joana Ferrer durante a primeira sessão do julgamento na sexta-feira, dia 12, que não cumprem os requisitos “de imparcialidade objectiva e subjectiva”. Expressões dirigidas, precisamente, a Bárbara Guimarães. A notícia do pedido de recusa começou por ser avançada pela edição online do Diário da Notícias, nesta quarta-feira à noite.
Pedro Reis diz que já deu entrada um pedido idêntico de recusa da juíza deste processo, que foi entregue pelo Ministério Público. “Mas são requerimentos independentes”, sublinhou. O objectivo de Bárbara Guimarães é que o julgamento seja feito por outro juiz.
A Procuradoria-Geral da República confirmou, entretanto, esta informação, em resposta ao PÚBLICO: "O Ministério Público apresentou, ao abrigo do disposto no artigo 43.º, números 1 e 3 do Código de Processo Penal, um requerimento de recusa da juiz. Fê-lo por considerar existir motivo sério e grave, adequado a gerar desconfiança sobre a imparcialidade da magistrada judicial", informa.
Bárbara Guimarães (que Joana Ferrer tratou sempre como Bárbara) respondeu na sexta-feira, durante mais de três horas, às perguntas da procuradora do Ministério Público e da própria Joana Ferrer, sobre o seu casamento e as alegadas agressões de Manuel Maria Carrilho (que a juíza tratou sempre como professor).
A certa altura, a procuradora que questionava Bárbara Guimarães disse à apresentadora, a propósito do facto de ela não ter denunciado logo as alegadas agressões do ex-marido: “Não tem de se justificar ao tribunal por que é que não foi ao médico. Ninguém a pode censurar.” Mas a juíza afirmou, pouco depois, algo diferente. Quando a apresentadora contou mais um episódio sobre como, “no epicentro do furacão”, continuava a dar uma imagem pública de que tudo estava bem na relação com o ex-ministro da Cultura, Joana Ferrer declarou: “Causa-me alguma impressão a atitude de algumas mulheres [vítimas de violência, algumas das quais] acabam mortas.” E acrescentou: “A senhora procuradora diz que não tem de se sentir censurada. Pois eu censuro-a!” É que “se tinha fundamento” para se queixar, devia tê-lo feito, rematou.
“Se fosse hoje, faria tudo ao contrário”, disse a apresentadora, que explicou que não fora ao hospital após as agressões “por vergonha”. A juíza lamentou o facto de, assim, ser difícil provar que houve violência doméstica. “Preciso de provas”, declarou.
“Parece que o professor Carrilho foi um homem, até ao nascimento da Carlota [a segunda filha do casal], e depois passou a ser um monstro.” Ora “o ser humano não muda assim”, disse a juíza, depois de várias vezes ter perguntado a Bárbara como é que um casamento que parecia maravilhoso, pelas fotografias, se começara a degradar.
Com o requerimento de recusa, a segunda sessão do julgamento, marcada para sexta-feira no Campus da Justiça, em Lisboa, será suspensa, diz Pedro Reis. Caberá ao Tribunal da Relação de Lisboa a decisão final sobre o requerimento. Tem 30 dias para o fazer.
As expressões da juíza no julgamento têm suscitado várias críticas,nomeadamente da Associação Portuguesa de Mulheres Juristas que, em comunicado, na segunda-feira, disse que elas revelam “a persistência de pré-juízos desconformes com o legalmente estipulado sobre o modo de agir com vítimas de violência doméstica”.

 



Artigo de Opinião
Titanic


          Realizado por James Cameron

          Com Leonardo: DiCaprio, Kate Winslet, Billy Zane, Kathy Bates, Bernard Hill e Bill Paxton

          Costumo dizer que existem dois tipos de pessoas no mundo: os que adoram o filme “Titanic” e os que o detestam. Não há ponto médio e certamente não há quem fique indiferente. Claro que os gostos e preferências pessoais de cada um não se podem discutir e acima de tudo, a opinião de cada um deve ser sempre respeitada. Porém, devo dizer que sempre senti que “Titanic” foi tremendamente mal interpretado pela maior parte das pessoas (na altura do seu lançamento e ainda hoje). Sim, eu faço parte do grupo de pessoas que adoram o filme. “Titanic” foi primeiro grande filme que vi no cinema e foi ele que me despertou para a magnificência da sétima arte. Para mim, “Titanic” continua a ser uma das grandes obras-primas do cinema moderno; um verdadeiro colosso cinematográfico que não deixa ninguém indiferente. Não é por acaso que o filme recebeu 11 Óscares da Academia de artes e Ciências Cinematográficas (mesmo tendo em conta as limitações desta cerimónia) … No ano de 1997, não houve nenhum filme que se comparasse a “Titanic”, sendo que o filme arrecadou 76 prémios e mais 48 nomeações a nível mundial. A historia já todos devem conhecer: Jack (DiCaprio) e Rose (Winslet) conhecem-se a bordo do maior e mais luxuoso navio da altura. Oriundos de classes sociais completamente diferentes, os dois jovens acabam por se apaixonar e viver um amor proibido, até que na madrugada de 15 de Abril de 1912 o navio “inafundável” colide com um iceberg e inicia uma ominosa e inevitável descida até aos confins mais profundos do oceano. Assim começa uma desesperada batalha pela sobrevivência a bordo do grande colosso dos mares.
         A nível técnico o filme é prefeito. Os efeitos especiais não têm uma única falha; a banda sonora de James Horner faz-nos saltar, chorar e vivenciar cada fotograma de uma forma única; o guarda-roupa, a fotografia, a direção artística, tudo é tratado ao mais ínfimo pormenor, contribuindo para o realismo e qualidade da película. A realização de James Cameron é exímia e o seu argumento é comovente e envolvente. As diferenças de classe social estão extremamente bem retratadas, sendo mesmo um dos pontos fortes do filme (atenção ao pormenor dos cães da 1ª classe entrarem no navio à vontade, enquanto os passageiros de 3ª classe tinham de ficar em filas enormes para ver se não traziam piolhos com eles…). Atenção também às interpretações dos atores que juntamente com a excelente banda sonora dão uma tonalidade dramática inesquecível ao filme. Digam o que disserem, “Titanic” foi e sempre será uma obra cinematográfica grandiosa, genial, comovente, enfim, do melhor que Hollyood tem para oferecer. Penso que o grande problema do filme acabou por ser um dos seus maiores trunfos: Leonard DiCaprio. Não me entendam mal. Apesar da sua atuação estar a anos-luz do que já o vimos fazer em  “The Avitor” e “The Departed”, DiCaprio cumpre o seu papel de tal forma que poucas são as pessoas que não choraram com o final do filme. O grande problema é que com este filme DiCaprio tornou-se um sex-symbol. Mais do que um ator, as pessoas (especialmente as miúdas) olhavam para DiCaprio como um menino bonito. Isto levou muita gente a ver o filme, mas também acabou por fazer com que muita gente começasse a dizer que o filme era mau ou que era um filme para miúdas, cheio de lamechices… De facto, na altura a coisa chegou a um ponto em que já se estava a avaliar o filme, mas sim Leonard DiCaprio. Quem gostasse do filme gostava obrigatoriamente de DiCaprio e devia ser gay ou coisa do género! Ainda hoje conheço pessoas que nunca viram o filme e fartam-se de dizer de dizer mal do mesmo, "porque é com o Leonardo DiCaprio" ou “porque é um filme para raparigas”. Titanic não é um filme só para raparigas, não é um filme de lamechice pegada, não é um filme para adolescentes. Titanic é um dos maiores filmes de todos os tempos! Inesquecível. Genial. Colossal. Verdadeiramente “titânico”.


Classificação 5 estrelas 

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Notícia

GNR constitui arguido homem que terá disparado contra cão


            Incidente aconteceu na segunda-feira ao final da tarde. Elementos do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente estão no local a levantar o auto de notícia, que será enviado para o tribunal, e a recolher mais dados. Cão está desaparecido.


            A GNR constitui arguido um homem por alegadamente ter disparado contra um cão na localidade de Oura, concelho de Chaves, disse hoje fonte policial. 
           Segundo a GNR, estarão dois homens envolvidos neste caso que aconteceu na segunda-feira ao final da tarde e hoje elementos do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) estão no local a levantar o auto de notícia, que será enviado para o tribunal, e a recolher mais dados.
            Os guardas procuram ainda o paradeiro do animal.
Em 2015 foram feitas 95 denúncias por maus tratos a animais de companhia no distrito de Vila Real, foram ainda formalizadas 14 queixas-crime e registadas 80 contraordenações.
TVI, Terça-feira, 16 de Fevereiro de 2016


Crónica 


Como é que se Esquece Alguém que se Ama?

                Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está? 
                As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e ações de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.  É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si, isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução. 
                Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injeção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha. Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera.  
                Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.  O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar. 



Migue Esteves Cardoso, in “Último Volume”

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Módulo nº3

Textos do Média I
Conteúdos
-Textos de apreciação crítica
-Artigos científicos e técnicos
-Crónicos
-Relações ente palavras

-Reprodução do discurso no discurso

Textos jornalísticos



A função do jornal é basicamente a comunicação. É um dos meios mais rápidos de ficarmos informados a respeito do que acontece no mundo. Dentro do jornal há várias secções, que por sua vez contêm vários tipos de texto. Há algumas características que são comuns a todos estes textos, mas há outras que servem para os distinguir.
Vejamos alguns dos mais característicos tipos de textos jornalísticos e suas principais características:

  • Notícia: Caracteriza-se pela linguagem direta e formal. Tem caráter informativo e é escrito de forma impessoal, frequentemente fazendo uso da terceira pessoa. Inicia-se com o leade e segue com o corpo da notícia. Enquanto na primeira parte estão registadas as principais informações do facto, no corpo do texto estão presentes os pormenores.
  • Editorial: é uma secção do jornal que possui opiniões dos editores e/ou da própria empresa que edita o objeto de comunicação. São textos de opinião, e não têm a obrigação de serem imparciais.
  • Reportagem: Tem por essência a descrição e caracterização de factos, ou seja, é uma notícia desenvolvida, que inclui falas de pessoas que presenciaram ou estiveram envolvidas nos acontecimentos.
  • Crónica: texto de carácter reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do quotidiano, um acontecimento banal, sem significado relevante. É um texto subjetivo, pois apresenta a perspetiva do seu autor, o tom do discurso varia entre o ligeiro e o polémico, podendo ser irónico ou humorístico. É um texto breve e surge sempre assinado numa página fixa do jornal.
  • Artigo de apreciação crítica: consiste num texto que se baseia na análise de uma obra, de um livro, de uma ação ou de uma ideia sob o ponto de vista de quem o escreve. Uma apreciação crítica consiste em analisar quer os aspetos negativos quer os aspetos positivos do objeto em análise. Neste tipo de texto, predomina uma linguagem subjetiva, na medida em que quem o está a elaborar expressa os seus pontos de vista e juízos de valor. Os artigos de apreciação crítica podem ser de âmbito cultural, económico, político e social. Um artigo de apreciação crítica é um texto crítico, onde o emissor exprime a sua opinião (favorável ou desfavorável) a propósito de determinado facto narrado, ideia apresentada ou objeto descrito. Podemos elaborar um artigo de apreciação crítica a partir de um livro, de um jogo, de um filme, de uma peça de teatro, etc..
  • Artigo científico e técnico: é um trabalho técnico-científico e constitui um instrumento de difusão (divulgação) de conhecimentos científicos a um determinado público. Tem de expressar o pensamento pessoal ou argumentação de quem o elabora, apoiado em autores conceituados, com quem se concorda, discorda ou se tem divergência parcial. Distingue-se do artigo de opinião, que pode exprimir apenas ideias próprias e, frequentemente, surge nos meios de comunicação social. Um artigo técnico apresenta-se como um instrumento de transmissão de conhecimentos do âmbito da técnica. Um relatório pode assumir, frequentemente, um valor de um artigo técnico.